Mirai Nikki é originalmente um mangá da autoria de Sakae Esuno, e ilustrado pelo mesmo. Foi lançado de 2006 a 2010. Em 2011 foi adaptado para anime, sendo transmitido até abril de 2012, dirigido por Naoto Hosoda e produzido pelo estúdio Asread. São 26 episódios.
O desenho conta a história de Amano Yukiteru, um menino isolado que vive em seu próprio mundo, apenas observando o que acontece a seu redor. Dono de uma grande imaginação, Yuki constroi um cenário onde se refugia e interage com personagens saídos de sua própria mente. Ou pelo menos é isso que ele pensa.
Num determinado momento, um desses personagens - Deus, por acaso - lhe concede uma dádiva. O diário que antes Yukiteru usava apenas para registrar os acontecimentos que presenciava, agora prevê o futuro (mirai nikki = diário do futuro). Num primeiro momento isso parece encantador, mas ele percebe que nem tudo são rosas quando descobre outros donos de diários, e pior: o Deus de seu mundo particular - agora não mais tão particular - decreta um jogo entre todos esses donos de diários - 13 ao todo -, um jogo de sobrevivência.
É quando surge Gasai Yuno, uma mocinha linda... E louca. Ela também é dona de um diário do futuro, um diário que mostra todos os futuros movimentos de Yukiteru, por quem é obcecada. Yuno vai ajudar Yuki a sobreviver a todos os competidores, a um preço, é claro.
Minha impressão: Eu nem sei por onde começar, já que Mirai Nikki me decepcionou de muitas maneiras diferentes. Eu não fico tão frustrada com um anime desde Accel World, apesar que Blood-C também foi uma experiência a esquecer.
Mas vamos tentar colocar um ponto lógico nas coisas: para começar, Yukiteru é um daqueles personagens irritantes, a exemplo de Haru de Accel World. Aquela mesma conversinha chata de sou um imprestável, mimimi. Do início ao fim do anime, a mesma postura loser. Gasai Yuno, a mocinha tresloucada que tem habilidades marciais que simplesmente não se sabe de onde saíram. Além disso, responsável pela preguicinha que você fica de ouvir durante o anime todo "Yukiiii" com aquela vozinha irritante.
Além desses dois, alguns outros dos portadores de diários também são bastante inconsistentes em questão de história, sem contar aqueles que são completamente dispensáveis. Personagens que também podem ser conhecidos pelo famoso termo encher linguiça. Mirai Nikki de uma maneira geral não deixa muita coisa sem explicação, mas algumas explicações são inaceitáveis, outras simplesmente não convencem.
Outro ponto: a violência. Diferente de Deadman Wonderland, onde se encontra uma violência brutal e incessante, aqui temos o uso exagerado em pontos isolados da história. Ou seja, a impressão que dá é que o roteirista não conseguiu impregnar essa violência na história como parte vital dela, apenas a usou em alguns momentos como forma de chocar, e dessa maneira, chamar a atenção.
E além da violência, a exploração da sexualidade no anime também me incomodou um pouco. Acho que se não é exagero, é um pouco de falta de originalidade que duas personagens do mesmo desenho tenham sido estupradas. E uma terceira, quase. Ainda se fosse numa mesma linha de raciocíno, tudo bem, mas em pontos completamente isolados da história. Sem contar outros diversos momentos em que se apelou para esse lado mais sexual dos personagens de uma maneira totalmente gratuita e sem um ponto. Tanto os pontos de violência como os de sexo do anime não soaram naturais, mas uma tentativa de tornar o anime forte e único. Óbvio que não conseguiu. Me cheira mais a um balaio cheio de elementos que em outros desenhos fizeram sucesso, mas que no final acabaram destoando um do outro.
Finalizando: Mirai Nikki tem um enredo fantástico, mas sinto dizer que ao invés de conceber uma boa obra, acabaram defecando uma obra muito meia-boca. Tem pontos altíssimos na história, seria desonesto de minha parte dizer que não, principalmente nos dois ou três últimos episódios. Mas isso não compensou todo o tempo gasto assistindo um anime que simplesmente não empolgou.
E para não dizer que todos os personagens são simples borrões do que poderiam ter sido, uma personagem em especial me cativou: Uryuu Minene, terrorista, dona de diário nº 9. Sem ela teria sido ainda mais chato.
Ah, ouvi falar de um OVA, mas não achei na primeira procurada, e o nível da minha falta de empolgação com o anime me impediu de procurar com mais vontade.
De jeito nenhum! É que tenho tido semanas bastante atribuladas hahaha e ainda tô terminando a primeira temporada de Black Lagoon... Mas pode ter certeza que tá na fila! ^_^
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