Resenha: Claymore (anime)

Claymore é originalmente um mangá de 2001 escrito e ilustrado por Norihiro Yagi. O anime foi dirigido por Hiroyuki Tanaka e produzido pela velha amiga Madhouse, com 26 episódios. Foi exibido de abril a setembro de 2007.

A história do anime se passa em um universo de fantasia medieval, onde essas guerreiras, metade humanas e metade youma (demônios), defendem a Terra dos demônios comedores de vísceras humanas liberando parte de seu poder demoníaco para aumentar sua força e velocidade. Elas são denominadas pela população como Claymore, embora elas mesmas não reconheçam esse título. Muitos vilarejos têm medo das guerreiras de olhos cor de prata, considerando-as bruxas.

A protagonista se chama Clare, que logo nos primeiros episódios nutre afeição por um órfão chamado Raki, que teve toda sua família devorada pelo irmão mais velho, transformado em youma. Raki passa a acompanhar Clare em suas viagens, apesar da resistência da guerreira, e eles acabam formando um laço de amizade e carinho.

Minha impressão: Claymore é um anime bastante movimentado e com histórias individuais muito intensas. A trajetória de Clare até se tornar uma guerreira é violenta, surpreendente e emocionante. Mas eu dispensaria metade das batalhas travadas durante seu desenrolar, algumas delas longas e desgastantes, durando até três ou quatro episódios.

Outra coisa que me incomoda é o aparecimento de personagens - mocinhos ou não - exageradamente fortes e rápidos. Quando se pensa que apareceu o mais fodástico, dali a alguns episódios aparece um ainda mais apelão. E então as lutas se tornam coisas muito surreais. Sim, eu tenho consciência de que estou assistindo a um desenho animado que se passa num mundo de fantasia com personagens que não existem, e aceito o exagero - prova disso é que gostei muito de Berserk -, mas quando as coisas tomam uma proporção desmedida, me incomoda um pouco.

Resumindo, Claymore é sim um ótimo anime, mas por esses pequenos detalhes, não me marcou muito. De qualquer forma, eu recomendo sim.