sexta-feira, 5 de abril de 2013

Resenha: Paradise Kiss (anime)


Paradise Kiss é originalmente um mangá publicado entre 1999 e 2003, mais uma obra de Ai Yazawa - já resenhei uma obra dela aqui -. O anime foi produzido pela Madhouse - S2 -, com direção de Osamu Kobayashi e exibido em 2005. Conta com 12 episódios.

O anime conta a história de Yukari, uma jovem estudante prestes a entrar na faculdade, porém sem muito ânimo. Ela estuda muito e faz cursinho, mas apesar disso não consegue se destacar em suas notas.

Sua vida começa a mudar quando ela é abordada na rua por Arashi, de visual punk, com piercings, argolas e correntes e se assusta com ele, correndo então da direção contrária. É quando topa com Isabella e desmaia.


A partir daí, ela passa a fazer parte da rotina deles, além de conhecer também George e Miwako, todos estudantes de uma renomada escola de Artes, e a frequentar o ateliê onde trabalham em seus projetos e numa futura marca de roupas, a Paradise Kiss - daí o nome do desenho.

Essa convivência faz Yukari começar a repensar suas escolhas e a reavaliar sua rotina, refletindo sobre o que realmente quer - ou mais especificamente, no que não quer - para sua vida e seu futuro. Até mesmo sua paixão por um colega de classe é posta em xeque.


Minha impressão: Parakiss, como também é conhecido, é um anime bastante adulto, a exemplo de Nana, que linkei ali no começo. Trata com muita naturalidade relacionamentos pessoais e sexo, coisa bastante difícil - porém não impossível - de se encontrar em animações japonesas. E eu particularmente aprecio muito esse segmento.

As personalidades de cada um são muito bem trabalhadas, como a doçura de Miwako, a confusão de Yukari, a maturidade de Isabella, a sensibilidade de Arashi e a personalidade dominadora de George. A maneira como as relações se cruzam e se completam também é muito bem aproveitada, principalmente levando-se em conta de um anime com apenas 12 episódios.


Aliás, de uma maneira geral, é um anime extremamente completo para a quantidade de episódios que tem, segue um ritmo constante sem enrolação em um ponto e correria em outro, com um final memorável alcançando o clímax da trama de uma maneira belíssima.

Enfim, se você gostou de Nana, é muito difícil que não vá gostar também de Paradise Kiss. Altamente recomendado!











Ah, e a música de encerramento é de ninguém mais, ninguém menos que Franz Ferdinand!

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