terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Resenha: Dantalian no Shoka (anime)


Ou A Biblioteca Mística de Dantalian, é originalmente uma Light Novel - espécie de livro ilustrado - escrito por Gakuto Mikumo e ilustrado por G-Yuusuke, em 2008. Depois disso houve algumas adaptações para o mangá e em 2011 foi exibido em anime com 12 episódios, dirigido por Yutaka Uemura e produzido pelo estúdio GAINAX.

O cenário é a Inglaterra pós Primeira Guerra Mundial. Hugh Anthony Disward herda de seu avô sua antiga mansão, e junto com ela uma biblioteca inavaliável. Além disso, Hugh recebe também a tutela de Dalian, uma garotinha impetuosa e por vezes irritante, mas cheia de personalidade.


Mas Dalian não é uma menina normal. Ela é na verdade um ser místico que guarda dentro dela uma biblioteca mística, com livros sobrenaturais cheios de poderes. E Hugh agora é o único que detém o poder de abrir o portal, através de Dalian, para acessar esses livros.

Juntos, Hugh e Dalian começam a identificar casos estranhos em que estejam envolvidos livros fantasma, solucionando os mesmos e selando ou destruindo o livro causador do problema, e nisso se resume o anime.


Minha impressão: Esse é mais um anime que parte de uma premissa fantástica mas que é incrivelmente mal aproveitado. O primeiro episódio é sensacional, o primeiro caso que eles resolvem é altamente cabeludo, mas... Os episódios que se seguem, a exemplo de Devil May Cry, são muito parecidos, em formato, um com o outro. Os casos são bastante diferentes um do outro, mas a essência é a mesma.

E o que mais revolta é que mesmo com esse pouco aproveitamento, é fácil gostar do Hugh e da Dalian. Quer dizer, com personagens tão carismáticos nas mãos, chega a ser quase criminoso não desenvolver mais suas histórias. Outra coisa que deixa uma enorme ponta solta é a inserção de personagens secundários que do mesmo jeito que entram, saem: sem fazer sentido. Uma pena, de fato.


Enfim, não dá pra dizer que eu não gostei do desenho, mas é certo, certíssimo, de que poderia ser uma produção memorável e que acabou caindo na mediocridade por falta de tato. De qualquer forma eu recomendo, porque gostei muito da ideia e gostei muito dos personagens.









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