Às vezes é um amigo, às vezes inimigo. É quando deito nele a cabeça que faço o balanço não só do dia que passou, mas da vida toda de uma maneira geral. É quando me envergonho de atitudes pouco louváveis que já tive, onde me lamento por todas as promessas que fiz - principalmente para mim mesma - e não cumpri, onde planejo como as coisas serão diferentes "amanhã".
Tomo decisões, firmo contratos imaginários, choro e penso, penso incansavelmente. Na verdade, cansa sim. Cansa muito. Às vezes não choro de tristeza, choro de tanto pensar. Lembro de todas as coisas boas, mas também das ruins. É quem mais me faz companhia e divide comigo os pensamentos mais profundos, aqueles que eu não divido com ninguém, que talvez não quisesse dividir nem comigo mesma.
Mas dele... Dele não escapa nada. Se meu travesseiro pudesse contar histórias, talvez surpreendesse até a mim. Contaria coisas das quais eu nem lembro. Me lembraria de todas as coisas que eu já pensei em dizer mas esqueci, ou simplesmente desisti. Como um bom amigo, me diria todas as noites para não desistir, e que vai estar me esperando na próxima noite, sedento por novas e boas notícias. Que independente do que acontecesse, estaria ali me esperando, para descansar minha cabeça mais uma vez.
Boa noite, travesseiro.
Tenho um travesseiro q tenho desde criança, chamam ele de tripinha. dee ter ficado desse jeito de tanta pressão... Eles realmente aguentam muita coisa e ajudam! =*
ResponderExcluir