E eu saí. MUITO. Durante cinco finais de semana seguidos, eu não soube o que era ficar sóbria. Dancei, me diverti, beijei e já me meti em furada de novo. Mas essa última não é novidade, já que eu já sou perita nisso.
A questão é que eu simplesmente não estava encontrando nada de interessante sobre o que falar. Quando não estava imersa na euforia da noite, cantando, dançando, fumando e me embebedando, estava de ressaca ou simplesmente com um vazio tão grande no peito que me impedia de pensar em qualquer coisa produtiva.
Na verdade, isso não mudou. Sexta-feira mesmo eu saí, bebi, dancei e passei raiva com certas atitudes de pessoas nem um pouco maduras. Eu não me importo de tomar foras, mas infantilidade pra mim tem limite. Resultado, acabei voltando pra casa frustrada. E adiando mais uma vez a cura da minha garganta que há dois meses não sabe o que é estar saudável. A tosse e a rouquidão praticamente já fazem parte de mim. Não sei como vou me sentir quando ambas forem embora.
Foi bom conversar com alguém diferente, ouvir diferentes opiniões, pontos de vista, rir de coisas absolutamente idiotas, e tudo isso sóbria, longe daquele ambiente wild do OOZE - nada contra o OOZE, eu amo aquele lugar, mas lá dentro tudo acontece de um jeito muito estranho e selvagem.
E é isso. Domingo também foi um dia bom. Foi um final de semana bom, depois de uma sexta-feira um pouco desagradável. Estou me sentindo bem, de uma maneira que chega a dar medo. É, é assim que pessoas calejadas de tanto sofrer acabam se sentindo. Quando algo as faz sentir feliz, acham que logo algo vai acontecer para acabar com a festa.
Mas vamos tentar ficar sussa, relaxar e aproveitar o esse raro momento de tranquilidade... ^^
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