quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Amargo Despertar


Sinto falta de seus beijos sem ainda tê-los provado.
Anseio por seu calor, sem ainda tê-lo sentido.
Grito silenciosamente por seu nome, ainda sem conhecê-lo;
Até minha mente rouquear.

Os pêlos eriçam e me secam os lábios.
As pernas fraquejam e me suam as mãos.
Estremeço ao pensar em seu rosto.
Sem sequer saber como se parece.

Imploro por um sinal, sem saber se este virá.
Imploro por sua presença, sem saber se existe.

Posso quase sentir seu toque em minha pele.
Quase ouvir sua voz em meus ouvidos.
Ou suas carícias em meus cabelos.
Seu calor em minha nuca.

Percebo que é novamente manhã.
Sua quase presença fadou-se,
Como já é de costume.
Longas horas até adormecer novamente;
Para quase senti-lo;
Mais uma vez;
No doce mundo dos sonhos.

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