terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Resenha: Fullmetal Alchemist: Brotherhood (anime)


Fullmetal Alchemist (Hagane no Renkinjutsushi) é originalmente um mangá criado por Hiromu Arakawa que começou a ser lançado em 2001. Entre 2003 e 2004 uma versão em anime foi produzida pelo estúdio Bones, com 51 episódios, mas como foi finalizada antes do mangá, as histórias tomaram rumos diferentes. Mais tarde, entre 2009 e 2010, foi lançado o Brotherhood, com 64 episódios e fiel à publicação original, do estúdio Bones em parceria com a Aniplex.

O anime conta a história de Edward Elric e seu irmão mais novo, Alphonse Elric. Depois de verem seu pai saindo porta afora para nunca mais voltar, eles começam a estudar seus livros de alquimia. Depois de um tempo a mãe deles falece, e numa tentativa desesperada, quebram um dos tabus da alquimia: uma transmutação humana.


Mas o que eles trazem à vida nada se compara à sua mãe, e como resultado da transgressão, Edward perde  a perna esquerda, que fica "retida" em um mundo pararelo e Alphonse perde todo seu corpo. Então Ed abre mão de seu braço direito para selar a alma do irmão mais novo numa armadura.

Edward se torna um Alquimista do Estado, ou Alquimista Federal, a fim de continuar com seu irmão a jornada em busca de uma alternativa que os levem de volta a seus corpos originais. E em seu caminho, não vão faltar amigos, inimigos, amigos que viram inimigos, inimigos que viram amigos e... Vocês entenderam!


Minha impressão: Fullmetal Alchemist: Brotherhood é uma produção extremamente completa, a exemplo de Nana. Tem ação, drama, suspense, tensão, uma leve pitada de horror em alguns momentos e de uma maneira espetacularmente bem encaixada em meio a isso tudo, comédia também.

Ed Elric tem a estatura baixa, e fica enlouquecido quando alguém o chama de baixinho, e isso rende ótimos momentos ao longo do desenho. A doçura do Alphonse é de derreter o coração, e quando você menos percebe, está torcendo para que ele recupere logo seu corpo e possa sentir coisas simples como as gotas de chuva, o calor de um abraço e o sabor da comida.


A amizade e o amor de um irmão pelo outro é muito emocionante também, eu mesma perdi as contas de quantas vezes derrubei lágrimas frente aos sacrifícios que um ou outro fazia.

Além dos irmãos protagonistas, os outros personagens do anime também são muito marcantes, inclusive alguns dos vilões! Envy e Greed são dois exemplos de vilões que apesar de maus, muito maus, acabam de certa forma cativando.


Ah, e uma curiosidade pra lá de legaus: Hiromu Arakawa - Arakawa Hiromu lá para eles, que é como os japoneses falam, com o sobrenome antes do nome -, que foi quem criou Fullmetal, é uma mulher! Porque geralmente atribui-se histórias de comédia romântica, romance e coisas do gênero a mulheres, e ação, luta e "superpoderes" a homens. Mas ela chegou chutando o pau da barraca e produzindo um dos melhores shonen já vistos.

Enfim, depois de Death Note e Nana, eu achei mais uma vez que ia ser difícil um anime me impressionar assim, e lá vem Fullmetal me provar o contrário. É claro que Binbougami ga! também me impressionou, mas de uma maneira mais descontração. Fullmetal é intenso!

E eu intensamente recomendo!









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