sábado, 29 de outubro de 2011

O dia (a noite) em que beijei o McGee

Já não é novidade para quem me segue no twitter, há pouco tempo sonhei que beijava o Agente Especial Timothy McGee. Que atire a primeira pedra quem nunca sonhou que beijava, transava, bebia e/ou socializava com algum astro da música ou do cinema - ou de qualquer outra coisa.


Ele não é nenhum galã (embora eu já tenha sonhado com alguns, confesso), mas o jeito doce do personagem me encantou desde o início. Confesso também que tenho uma certa queda por nerds/geeks. A questão é: a gente não controla o teor ou o conteúdo do que sonha. E nesse sonho, eu ganhei o beijo mais gostoso dos últimos anos. E sim, estou contando os da vida real. Era cheiroso, macio e molhado na medida certa. Era verdadeiro. Era somente um beijo. Nada mais do que isso.

Não me recordo do contexto do sonho, mas sabe aquela sensação, a "tensão pré-beijo" que antecede o momento do primeiro beijo que você dá em alguém? Que você sabe que vai acontecer, mas por dentro permanece a sensação de dúvida? Como se na hora H alguma coisa fosse interromper? Clichê de cena de filme, mas acontece. Acontece comigo, pelo menos. Já aconteceu, pelo menos.

E esse é o meu ponto. Não é sobre o sonho, sequer sobre o McGee. Mas sobre o beijo. Sobre não me lembrar qual foi a última vez que beijei alguém com essa inocência sincera. Qual foi a última vez que beijei alguém - pela primeira vez - sem estar sob influência - mesmo que mínima - do álcool.

Pior: não me lembro da última vez em que beijasse alguém sabendo que aquilo não iria terminar em sexo. E veja bem, minha vida sexual não é das mais agitadas. Bem, pelo menos não ultimamente. E quando digo ultimamente, quer dizer que já faz um bom tempo. Houve uma época... Que hoje é passado. Mas isso não impede que meus últimos beijos tenham sido de certa forma, falsos. Um pretexto para os "finalmentes". Alguém consegue perceber o quanto isso soa triste? E de fato, é triste.

Desejo é uma coisa boa, não vou atingir o nível crítico de hipocrisia ao negar isso. Mas às vezes é bom receber um beijo apaixonado e carinhoso, e não só cheio de tesão. Nesses momentos a gente dá valor até àquele selinho de oi ou tchau que se dá no namorado.

Bem, se você entendeu o que quis dizer até aqui, não preciso me estender mais. E se não entendeu, qualquer coisa que eu pudesse dizer ou explicar a partir desse ponto não faria diferença alguma. O mais engraçado - ou trágico - disso tudo é que agora não posso mais assistir nenhum episódio de NCIS sem que olhe para o Timmy - cheia de intimidade - e me encante com seus olhos verdes. E fica ainda pior: quando olho para ele, fica a sensação de que de fato rolou alguma coisa entre nós.

Loucura? Talvez. Mas eu faria qualquer coisa para ter acesso àquele beijo de novo. Mesmo que - OBVIAMENTE - não viesse da boca dele.

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