segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Alô, Batman?


Madrugada de 25 para 26 de dezembro. Terminei de assistir Robin Hood - o novo, do Ridley Scott - e dei um chega aqui no computador. Conversei um pouco com um amigo meu e voltei pra cama por volta de 2:15 da manhã. Começo a zapear pelos canais - TV aberta, hein - para ver se encontrava algo que prestasse e quando passo pela Band, com que me deparo? Hein? Hein? Com isso:


Pois é. Batman: O Homem Morcego. Nada mais, nada menos do que 1966. E fiquei tão estarrecida com essa imagem que simplesmente não consegui parar de assistir. Claro, morrendo de rir, não só pela limitação técnica de se produzir efeitos especiais na época, mas algumas cenas são realmente impagáveis. Como uma em que o Batman acha uma bomba - daquelas pretas, redondas, com aquele pavio em faísca - e sai correndo do recinto com aquele treco na mão, procurando um lugar seguro para jogar. Daí ele topa com uma dupla de freiras - duas vezes, em lugares diferentes -, uma banda marcial - também duas vezes em lugares diferentes -, uma mulher com um carrinho de bebê - idem -, pensa em jogar ao mar e tem um grupo de patinhos inocentes... Finalmente a bomba explode - não mostra a cena - e o Robin vem correndo, desesperado, gritando pelo seu herói, até que esse se levanta de trás de um monte de entulho, do lado do Robin. Sério, eu chorei de rir. Não de deboche ou desprezo, mas porque era realmente engraçado.


E o que dizer dos vilões? O pinguim mais parecia um pato, fazendo qué, qué o tempo inteiro. O Joker com um cabelo verde desbotado implorando por uma hidratação e um pente. O Charada parecendo uma rã de máscara cor de rosa. E a Mulher Gato? Me decepcionou ao jogar seu gatinho em cima do Batman durante uma cena de luta. Ah, a Mulher Gato nunca faria isso! E as cenas de luta?


O Batmóvel era outro caso à parte. Transcrevendo: O Batmóvel da série de TV de 1966 foi baseado em um modelo futurístico, o Lincoln Futura 1955, um carro conceito que nunca foi produzido. Com direito a foguinho - o que eu acredito que seria um turbo - na traseira e tudo mais. Um clássico:


Como eu já disse, não consegui parar de assistir. Não sei se pela novidade, ou se porque estava muito engraçado, mas acho que a grande verdade é que tive que assistir até o final simplesmente por se tratar de um filme bom. Imagine a reação das pessoas a assistir uma coisa dessas há 44 anos atrás? Quero dizer, como é que os filmes que assistimos e "idolatramos" hoje serão vistos daqui a 40 anos? Por mais "tosco" que possa parecer hoje, Batman: O Homem Morcego foi um grande clássico do cinema. Foi, não. Ainda é. E fiquei muito feliz por ter tido a oportunidade de me divertir tanto com ele.


Vocês não podem sair dessa postagem sem assistir ao trailer, que resume de maneira completa e perfeita tudo o que eu descrevi aqui: Enjoy! ;)

5 comentários:

  1. Eu ja assisti umas cenas desse classico
    otimooo
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Foi comentado pelo Edmundo

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  2. uahuahuahauhauha
    A musiquinha é a melhor...

    E são filmes muito menos violentos né, com tantos: Bang, Zap...

    Um exemplo para as crianças, por certo!

    =***

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  3. Ah... eu acho uma graça esses clássicos! São bem trash! Adorooooooo filmes assim...!
    Bjss

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  4. Julie,

    Que bom que você gostou do meu poema Mude!
    Porém, ao contrário do que você diz, não é de Clarice Lispector.
    Assim como você, muita gente supõe erradamente que esse poema é de Clarice.
    Mas não é.
    No meu blog publico todas as "provas" de que sou o autor:
    1. Registro do poema Mude na Biblioteca Nacional em agosto de 2003.
    2. Livro Mude, editado pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra.
    3. CD Filtro Solar, Pedro Bial, onde na faixa 4 o Mude foi publicado (contrato que fiz com a Sony Music)
    4. Veja o vídeo Mude, completo, que foi comercial da Fiat:
    http://www.youtube.com/watch?v=NTZ7AGvT44Y

    Enfim, o que o escritor mais gosta é disso mesmo: ver sua obra reconhecida -- mesmo que com autoria "transferida" para Clarice Lispector...

    Espero que, mesmo agora sabendo que não é de Clarice, você mantenha o texto em seu blog. E, se puder, corrija a autoria, se não o erro vai se propagar ainda mais.

    Mude,
    Mas comece devagar,
    Porque a direção é mais importante que a velocidade.

    Veja o poema na íntegra em www.Mude.blogspot.com

    Abraços!

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  5. O legal é ver aqueles POW, S-P-L-A-S-H

    Tem um canal fechado que passa direto, mas ñ sei qual é =P

    O Batmóvel parece um Chevett turbinado hehehehe

    Bjs

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