domingo, 2 de maio de 2010

Relacionamentos - ou não - e suas complicações

Futebol na televisão e eu sentada na frente do computador me perguntando: sobre o que vou escrever hoje? Hoje é domingo e meu cérebro tá meio que em stand by, primeiro pelo dia em si - parece que o domingo age de uma estranha e curiosa maneira sobre nossos corpos e cérebros de modo a deixá-los mais lentos - e segundo que essa noite foi a primeira noite que eu dormi muito desde quarta-feira. Tirei o atraso. Do sono, digo.

Uma amiga minha no msn que não sabe o que fazer depois de ter ficado com um cara, o velho e conhecido ligar ou não ligar, eis a questão, que nem Shakespeare em pessoa saberia resolver. E isso me levou a pensar em relacionamentos de uma maneira geral. O quanto é difícil separar o pensar do sentir e tomar uma atitude diante disso. Cada pessoa que aparece na nossa vida a torna um pouquinho diferente, um pouquinho, que seja. E a intensidade com que essa pessoa nos afeta influencia diretamente na dificuldade que sentimos para tomar qualquer atitude em relação a ela.

Quando é uma pessoa importante, cada coisinha, por menor que seja, como fazer ou não uma ligação se torna de repente um dilema de proporções mundiais, quase uma crise diplomática. Quando se está junto, um medo danado de falar a coisa errada, fazer alguma besteira, sujar a boca na hora de comer, derrubar refrigerante na mesa, virar o pé na calçada, tropeçar num degrau - isso eu já fiz D:

Sabe quanto te acontece uma coisa e você fica o dia inteiro pensando nisso depois? Quando dá até aquela vontadezinha de voltar no tempo pra aproveitar aquele momentozinho - vontadezinha, momentozinho, quanto diminutivo! - bacana de novo, com medo de que não vá ter a mesma oportunidade? É ao mesmo tempo uma tortura e uma delícia, um mix sensacional de prazer e dor, daqueles de lamber os dedos.


Será que eu ligo? Tenho medo de fazer isso e dar a entender que sou uma pessoa chata, pegajosa, que bate duro na marcação. Se não ligo, talvez ele pense que não dou a mínima, que sua presença na minha vida não faz a mínima e absoluta diferença... Olha que dilema! Aí acaba fazendo que nem eu, manda um sms bomba, escreve, fecha os olhos, envia e fica esperando explodir. Agora é só esperar.

A gente não precisa necessariamente estar pensando em casar, ter filhos e constituir família, só em manter aquela pessoa bacana na nossa vida, por enquanto, por tempo indefinido. Enquanto estiver sendo legal. Enquanto estiver fazendo bem. Não é querer muito. Ou é?

Como seria bom se as pessoas fossem mais sinceras, estivessem mais preocupadas com qualidade e não com quantidade e estivessem menos preocupadas com joguinhos de conquista. Quantos casais bacanas não poderiam estar formados por aí se ELE se esquecesse dos amigos babacas machistas e dissesse pra ela que realmente gosta dela, ou se ELA se esquecesse das amigas fúteis baladeiras e gastasse um precioso sábado num programinha simples ao lado dele?

Quem é que não gosta de ouvir que é uma boa companhia, que é inteligente, bacana, bonito, - se possível, mas não necessário - que tem um beijo tudo de bom, que é bom de cama e uma infinidade de outras coisas... Então, por que sentimos tanta dificuldade em falar? Frustrante, no mínimo. Sou a favor de mais emoção, mais sentimento, mais vontade de ficarmos uns ao lado dos outros, e por mais que o meu comportamento esteja fora de moda, não vou abrir mão dele, nem que tenha que morrer tentando! ^^

2 comentários:

  1. Li esse post umas 5 vezes do inicio ao fim o.O
    Manter uma pessoa legal perto de ti eh uma idéia obvia, na pratica eh um pouco mais difícil neh. Nunca se sabe se existe reciprocidade e eh ae q entra a maldita parte de "será q estou sendo chato(a)?" ou "será q estou sendo displicente?"... realmente eh muito complicado >.<
    Acho q no final devemos agir de acordo com o nosso sentimento mesmo, eh preferível afastar alguém por ser "pegajoso" do q por n demonstrar afeto ou consideração...

    ps:
    1. descobri q tenho problemas pra escrever :]
    2. fala pra ELA liga pra ELE xD
    3. desculpe-me a pergunta mas, o sms bomba foi pra mim? :S
    4. bjo me liga ;P

    AhiAhiAhiAhuiAhiAhiAhiuA

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  2. 5 vezes? O.O

    Pra quê isso tudo? Meu texto estava tão bom assim que valeu a pena esse tanto de leitura ou tava tão horroroso/ridículo que foi preciso esse tanto de vezes para entender saporra?

    Sim, acho que no final das contas tudo gira em torno da reciprocidade - ou não, e é aí que entram a insegurança e os medos bobos mas já velhos conhecidos de qualquer pessoa que se preze.

    Mas por aí vai, rs.

    Ah, o sms bomba é foda, rs, domingo eu mandei um pra você sim ^^

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